Em meio aos campos rupestres, cânions e nascentes que moldam o cenário da Serra da Canastra, nasce uma das travessias mais belas e autênticas do cerrado brasileiro: a travessia de Delfinópolis à Casca D’Antas. Essa travessia é muito mais do que uma caminhada — é uma jornada pela essência da Canastra, passando por antigas trilhas de tropeiros, rios cristalinos, cachoeiras escondidas e mirantes de perder o fôlego. O percurso conecta dois importantes portais do parque nacional e revela, passo a passo, a força bruta e a delicadeza dessa região única. A caminhada exige resistência e respeito pela natureza, mas oferece em troca uma imersão profunda na simplicidade do cerrado, no silêncio das montanhas e na beleza crua de um Brasil que ainda resiste ao tempo. Ao final da trilha, o prêmio: a grandiosa Casca D’Antas, com seus mais de 180 metros de queda livre, a primeira e mais icônica cachoeira do rio São Francisco.
Ideal para quem busca isolamento, autenticidade e uma experiência de natureza em estado puro, essa travessia é um convite ao essencial — ao ritmo dos passos, ao cheiro da terra, ao som das águas e à imensidão do céu da Canastra.